Fomos rubados



Este é o lance do um dos penaltis, 

que nos foram roubados, por este......



Arbitragem vergonhosa
"Mas há que dizer uma coisa: aquilo que vi hoje foi uma arbitragem vergonhosa. Se quiserem já encomendar as faixas, se quiserem levar a outra equipa ao colo, levem-na. A nossa equipa esteve mal, o Gil Vicente digno e a equipa de arbitragem uma vergonha. A arbitragem foi vergonhosa e, no meio disto tudo, só o Gil Vicente merece os parabéns. Ficaram dois penáltis por assinalar a nosso favor e escapou à equipa de arbitragem o fora-de-jogo que deu origem à grande penalidade contra nós."



Vítor Pereira (foto ASF)
«Foi uma arbitragem vergonhosa» – Vítor Pereira
Por Redação

O treinador do FC Porto teceu duras críticas à equipa de arbitragem que a classificou de «vergonhosa», após a derrota frente ao Gil Vicente (3-1). Vítor Pereira afirmou ainda que já podem «encomendar as faixas».

«Foi uma arbitragem vergonhosa. O que me apetece dizer é que podem já encomendar as faixas de campeão. A equipa de arbitragem foi uma vergonha. A nossa equipa foi má, a do Gil Vicente digna e a equipa de arbitragem vergonhosa», afirmou Vítor Pereira, em declarações à Sporttv.

No que diz respeito ao jogo: «Foi uma primeira parte horrível da nossa parte, onde mostramos uma apatia de quem não quer ser campeão. Fomos penalizados porque não existimos no jogo. Na segunda parte, com dois golos de desvantagem, acabamos por sofrer o terceiro». 

21:21 - 29-01-2012



Duarte Gomes admite que errou (foto ASF)
Duarte Gomes admite erro no FC Porto – Marítimo
Por Redacção

O árbitro Duarte Gomes que apitou o FC Porto – Marítimo na noite de sábado admitiu, no Facebook, que errou ao não ter assinalado uma grande penalidade a favor dos dragões.

«A evidência televisiva aniquila friamente o que o momento fotográfico tão bem iludiu: Sim. Penalty e sim falhei. Falhei e já segui em frente», escreveu o árbitro na sua página de Facebook.

O mea culpa de Duarte Gomes surge na sequência das declarações de Pinto da Costa criticando o trabalho do árbitro, nomeadamente por este não ter assinalado uma grande penalidade sobre Belluschi.




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A VERDADE DESPORTIVA DO BENFICA E LUIS FELIPE VIEIRA
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"Os lugares na Liga são mais importantes que os bons jogadores"
Luis Filipe Vieira, presidente da máfia, também conhecido como corrupto cadastrado



CORRUPÇÃO COM A CAMARA DE LISBOA
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A Câmara Municipal de Lisboa demitiu-se de fiscalizar o contrato-programa que assinou com o Benfica em Julho de 2002 que se traduziu num apoio de quase 65,4 milhões de euros para a construção do novo Estádio da Luz, para o Euro 2004. O próprio acordo previa a nomeação de uma Comissão de Acompanhamento, responsável por controlar o cumprimento do contrato, mas tal comissão só foi criada mais de quatro anos após a assinatura do documento, em Novembro de 2006. E nunca reuniu, nem tomou qualquer decisão.

Isso mesmo resulta do relatório final que a Polícia Judiciária enviou para o Ministério Público, com as conclusões do inquérito que teve origem numa denúncia do vereador José Sá Fernandes, precisamente em Novembro de 2006. Nessa altura, Sá Fernandes acusava o então presidente da autarquia, Carmona Rodrigues -um dos arguidos no processo - de ter entregue ao Benfica 8,1 milhões de euros sem autorização do Executivo e da Assembleia Municipal (AM).

Em causa estava uma das cláusulas do contrato-programa que previa que a câmara, através da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL), assegurasse “a construção dos ramais de ligações às infra-estruturas de subsolo para o novo estádio, bem como a fiscalização e consultoria da obra”.

Em 2002, antes da assinatura do contrato, Pedro Santana Lopes, então presidente da autarquia, disse na AM que o clube tinha pedido cinco milhões de euros para a realização desses trabalhos. Mas Santana preferiu ficar com o encargo e explicou ter tomado essa opção porque contava que a despesa ficasse por menos de um quinto aos cofres do município.

Em Fevereiro de 2003, Carmona Rodrigues, então vice-presidente da câmara, enviou um fax à EPUL com a minuta do contrato de execução que viria a ser assinado por essa empresa e pelo Benfica. O texto alargava o âmbito de participação da câmara/EPUL nas obras e previa a atribuição de uma comparticipação financeira de 6,8 milhões de euros, em contradição com o que tinha sido assinado no contrato-programa. Na realidade, a EPUL pagou 8,1 milhões de euros ao clube, justificando o excesso com o pagamento do IVA.

Um inquérito feito por um outra administração da própria EPUL detectou mais irregularidades. A empresa pagou inúmeras despesas realizadas antes da assinatura do contrato-programa, em Julho de 2002. Além disso, 80 por cento das que respeitavam o prazo diziam respeito a “assessorias e consultorias”.

Outra anomalia detectada foi o pagamento de 9,975 milhões de euros pela EPUL ao Benfica em 31 de Dezembro de 2004, pelos eventuais lucros da construção de 200 fogos num terreno no Vale de Santo António, habitações essas que até hoje ainda não foram construídas. Em violação do contrato de execução, a EPUL pagou ainda 32,4 milhões de euros do terreno que o Benfica vendeu (imóvel este doado ao clube pela câmara) entre Janeiro e Novembro de 2003, apesar da escritura de compra e venda ter sido realizada só em Setembro de 2004.

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Estorilgate
Lembrou-se então de convidar José Veiga, que há muito tinha sido desmascarado por PdC como o homem que fez fortuna com uma “pá de pedreiro”. José Veiga era à época presidente da SAD do Estoril-Praia, clube que tinha descido à 2ª Divisão B mas que desde que entrou no clube, este teve uma subida meteórica até à 1ª Liga. Veiga utilizava o clube canarinho como porta de entrada e saída para muitos jogadores brasileiros. Foram feitos muitos negócios mas nenhum beneficiou financeiramente o Estoril – recorde-se que Veiga também era o dono do Bom Sucesso, um pequeno clube brasileiro. Lembro-me de ver o Estoril-Praia a jogar bom futebol mas a ser sistematicamente ajudado por factores a que muitos chamavam de "sorte". A verdade é que o Estoril subiu de divisão e Veiga é convidado para o BEstorilgate
Lembrou-se então de convidar José Veiga, que há muito tinha sido desmascarado por PdC como o homem que fez fortuna com uma “pá de pedreiro”. José Veiga era à época presidente da SAD do Estoril-Praia, clube que tinha descido à 2ª Divisão B mas que desde que entrou no clube, este teve uma subida meteórica até à 1ª Liga. Veiga utilizava o clube canarinho como porta de entrada e saída para muitos jogadores brasileiros. Foram feitos muitos negócios mas nenhum beneficiou financeiramente o Estoril – recorde-se que Veiga também era o dono do Bom Sucesso, um pequeno clube brasileiro. Lembro-me de ver o Estoril-Praia a jogar bom futebol mas a ser sistematicamente ajudado por factores a que muitos chamavam de "sorte". A verdade é que o Estoril subiu de divisão e Veiga é convidado para o Benfica. Contudo os regulamentos não deixavam que este acumulasse os dois cargos – o de presidente e accionista da SAD do Estoril com as de director desportivo do Benfica. Nada mais fácil de resolver – LFV já tinha feito o mesmo com o Alverca na época de Vilarinho – e vendeu a sua participação a três empresas inglesas que nunca se soube muito bem a quem pertenciam e que tinham sede social em paraísos fiscais. Resolvida essa questão com a estranha conivência da CMVM e da Liga presidida por Valentim Loureiro eis que Veiga entra no Benfica – começava então a época das beijocas.
Estávamos em 2005 e o FC Porto tinha acabado de conseguir tudo aquilo que LFV tinha prometido aos adeptos benfiquistas – domínio em termos europeus, a conquista de provas internacionais, a espinha dorsal da Selecção Nacional…

LFV tinha obrigatoriamente de “fazer as coisas por outro lado” e Veiga era a peça chave do seu plano. No Estoril, este já tinha provado que mais do que ninguém conseguia mexer os cordelinhos das nomeações, dos sumaríssimos, das promessas vãs a jogadores adversários e como extra o Benfica teria menos um adversário no campo – o Benfica começava o campeonato com 6 pts a mais do que os restantes adversários. O Estoril era na teoria o Benfica B.

Em troca, Veiga decidiria qual o treinador e teria controlo absoluto sobre transferências ganhando com isso as habituais comissões mas sobretudo a protecção de se trabalhar para o Benfica. Recorde-se que Vale e Azevedo apenas foi preso depois de ter saído do clube e apenas quando isso deu jeito aos da sua laia.

O campeonato foi um autêntico desfile de ladrões equipados de negro. Trapattoni é um senhor do futebol e sabe imenso da poda, mas o seu desconhecimento do futebol português aliado a uma equipa medíocre onde pontificavam jogadores como Karadas , Delibasic , Everson , Carlitos, Sokota , Bruno Aguiar entre outras pérolas da arte de bem jogar futebol era manifestamente muito pouco para almejar o titulo. Mas, e já dizia o Carlos Cruz – existe sempre um mas - com Veiga e as suas beijocas aliado a um ano atípico do FC Porto com três treinadores tudo seria possível. E foi.

Entre muitos roubos de igreja, foquemo-nos nos dois jogos com o Estoril de Veiga.

Na primeira volta, no jogo disputado na Luz os jogadores canarinhos ainda não tinham bem noção de quem é que lhes pagava os ordenados e fazem uma primeira parte em que dominam o Benfica. Chegado o intervalo, foi tornado público por Paulo Sousa (emprestado pelo Boavista) que Petit exigiu que estes abrandassem o ritmo de jogo e que deixassem de meter o pé. Paralelamente, o árbitro do desafio recebia uma camisola do SLB como “recuerdo” durante esse mesmo intervalo. A cama estava feita e o homem de negro até calçava botas com o símbolo da águia. Tudo coisas normais de acontecerem numa competição profissional. Espanta-me que o apito não tivesse também ficado em casa. O Benfica acabou por ganhar o jogo e recordo a indignação de parte do plantel e equipa técnica do Estoril no final do encontro.

A roubalheira espalhou-se por todos os campos em que o Benfica jogava e a par de 1994 foram muitos os jogos ganhos depois do tempo regulamentar ou com as célebres faltas apitadas ao contrário ou penalties e fora de jogo fantasma.
Ainda assim, o Benfica jogava mal e tinha muitas dificuldades para vencer. O FC Porto conseguia chegar à recta final do campeonato colado aos encarnados e o xeque-mate de Veiga seria feito aquando da visita do SLB à Amoreira, num campo tradicionalmente difícil para os grandes.

Veiga já estava avisado que Litos e Carlos Xavier tentavam blindar o balneário canarinho das influências patronais e decide dar ordens à administração do Estoril presidido por António Figueiredo (ex-dirigente benfiquista) para que este aceitasse a “sugestão” de o desafio ser jogado no Algarve. A administração estorilista acede com a naturalidade de um empregado que acata as ordens patronais e informa o plantel disso mesmo. O jogo era marcado para o Algarve com a anuência da Liga.(Cunha Leal)

Porém, Litos, Xavier, sócios e alguns jogadores nucleares do clube da linha reclamam da decisão alegando que o Estoril precisava de pontuar para se manter na 1ª Liga e que jogando no seu campo as hipóteses de somar pontos seriam naturalmente maiores. Nada feito. As ordens estavam dadas e o argumento ia no sentido de que era a única forma de os ordenados em atraso serem pagos. Era mais importante o aspecto financeiro do que o desportivo mas a verdade é que a descida de divisão trazia muito mais problemas económicos do que o não pagamento dos ordenados, mas como a questão dos vencimentos já tinha sido acautelada meses antes, naquela que foi a preparação psicológica para que os jogadores sentissem mais do que nunca a necessidade de receber dinheiro para pagar as contas…o desespero financeiro de alguns seria mais forte do que a sua moral desportiva.

Litos e Xavier não se calaram e Veiga tinha um problema para resolver em plena semana de jogo. Os treinadores canarinhos utilizavam diariamente o escândalo de terem que ir jogar ao Algarve para motivarem o plantel para o jogo das suas vidas, fazendo ver a estes que a vitória era o único resultado positivo para calarem os rumores de pressão externa e que ficando na 1ª Liga seria vantajoso para todos a nível desportivo – um jogador que desce tem menos chances de fazer bons contratos do que aqueles que conseguem a manutenção.

Veiga decide enviar um familiar trajado de capanga ao Estoril e este irrompe pelo campo durante um treino. É a revolta de Litos e Xavier que conseguem expulsar aquele que mais tarde acaba por se encontrar com alguns jogadores no Bar do Campo situado na parte exterior do Estádio da Amoreira.
Enquanto a grande parte dos intervenientes guarda para si as indicações do emissário de Veiga, existiram dois jogadores que falaram com a equipa técnica relatando o sucedido durante o almoço bem regado. Reza a história de que alguns teriam tido a promessa de envergar na época seguinte a camisola encarnada ou no mínimo de ingressar em clubes de maior nomeada pela mão daquele que já tinha sido o principal empresário do mundo – José Veiga.

Chegado o dia de jogo aconteceu aquilo que todos sabemos. Os jogadores do Benfica jogavam em casa perante 30000 benfiquistas ávidos de interromper o jejum de 11 anos e o Estoril teria que enfrentar duas equipas e meia – o adversário, os homens de negro e metade da sua própria equipa.
Surpreendentemente o Estoril coloca-se em vantagem ainda que aos 25 minutos um dos jogadores presentes no almoço já tivesse sido expulso. O jogo vai para intervalo e a segunda parte trás mais do mesmo, com um Estoril aguerrido pela enorme disponibilidade moral de jogadores como Dorival , Abadito , Jorge Baptista, Elias, João Pedro e Torres. O resultado teimava em manter-se apesar da ajuda de Hélio Santos para empurrar o SLB para dentro da área do Estoril. Depois de muita pressão, Luisão marca o golo do empate aos 75 minutos mas não chegava pois o FC Porto continuava muito perto. Aos 78 minutos Hélio Santos expulsa o avançado João Paulo que tinha rendido Moses aos 55 minutos. O Estoril passava a jogar com 9 jogadores e foi com naturalidade que assistimos ao golo de Mantorras 4 minutos depois.

O resultado de 1-2, a exibição dos árbitros e alguns jogadores do Estoril confirmavam os maiores receios de quem queria acreditar em justiça desportiva. Tinha sido notória a anormalidade de certas jogadas.

No final, Litos diz tudo o que lhe veio à cabeça perante um grupo de jornalistas que não escondiam a alegria de ver o Benfica perto de ser campeão 11 anos depois. No dia seguinte as capas dos jornais falam em festa do futebol e esquecem as manigâncias do desafio. Dias depois, Litos esclarece que foi ameaçado de despedimento por Veiga.
Mas como, se Veiga não tem ligações ao Estoril? Perguntavam algumas inteligências jornalisticas.

A verdade é que o Benfica foi Campeão Nacional, o Estoril desceu de divisão, os ordenados não foram pagos, Litos e Xavier foram mesmo demitidos e Rui Duarte, Paulo Sousa, Moses , Cissé Fellahi , Amoreirinha e Yanick não foram para o Benfica à imagem do que aconteceu noutras alturas com jogadores como Nuno Assis, Fonte, Marco Ferreira…
Durante toda a época de 2004/05, os dirigentes do Benfica foram vistos e ouvidos a combinarem nomeações de árbitros, a terem menos adversários do que os restantes competidores, jogando duas vezes em casa, a almoçar e a jantar com intervenientes do jogo, a oferecer beijocas e empregos em algumas empresas ligadas ao Benfica e seus dirigentes…tantas coisas que daria um texto maior do que este.

Nada serviu para fazer Maria José Morgado reabrir processos que já tinham sido arquivados apesar das provas e testemunhos de pessoas credíveis. A CMVM decidiu 3 anos depois multar Veiga com a quantia “astronómica” de 30 000 euros por ter ficado provado para esta que o “senhor das beijocas” teria tido participação numa sociedade aberta e outra cotada sem ter feito a declaração disso mesmo.

A imprensa reagiu a este escândalo com pequenas notícias ou notícias nenhumas.

O MP assobia para o ar.

A imprensa assobia para o ar.

Para todos os efeitos, o apito encarnado não existiu. Ou será apito de cristal? Não interessa. Não existiu. Não existe.
Existirá?
responderF1501.05.2013 - 12:51João Rodrigues e o Apito VERMElho
Anteriormente João Rodrigues, ex-presidente da FPF exibiu com orgulho o pin do SL Benfica, clube do seu coração, num programa de desporto da TVI24. Foi o pretexto ideal para recordar o seu envolvimento no processo Apito Dourado.

Os árbitros para o Benfica eram combinados com João Rodrigues, ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol e conhecido benfiquista.
Pinto de Sousa telefonava regularmente àquele dirigente para que fosse ele a contactar Luís Filipe Vieira no sentido de se acertar qual o melhor árbitro para os encontros. Exemplos no processo ‘Apito Dourado’ da existência dessas conversas abundam. O que os dois diziam entre si é que não está documentado, por João Rodrigues e Luís Filipe Vieira nunca terem tido o telefone sob escuta.
José Veiga, ex-director-geral do Benfica mas ainda hoje o homem forte do futebol, foi também uma personagem central no ‘Apito Dourado’. A sua relação com Pinto de Sousa e Valentim Loureiro era aparentemente boa e os pedidos são inúmeros. Desde a resolução de situações ligadas ao Benfica até árbitros para o Estoril ou casos envolvendo a sua vida pessoal (como a situação onde foi apanhado em excesso de velocidade e que o levou e pedir a Valentim que evitasse a apreensão da sua carta de condução).
Nos inúmeros volumes do ‘Apito Dourado’ só há uma escuta telefónica onde o interveniente é Luís Filipe Vieira. Trata-se de um jogo da Taça de Portugal, onde o presidente do Benfica diz a Valentim Loureiro que quer João Ferreira como árbitro.
Os dirigentes do Sporting não foram apanhados em nenhuma escuta comprometedora.
“ELE QUER O ÁRBITRO DO BELENENSES”
Pinto de Sousa pediu a João Rodrigues para falar com Vieira a propósito da nomeação do árbitro para a meia-final da Taça de Portugal da época 2003/2004, que ia pôr em confronto o Benfica e o Belenenses. Vieira terá dito que queria o árbitro que apitara o mesmo encontro para o campeonato.
“Ele ficou doido. Quer o do Belenenses”, disse João Rodrigues a Pinto de Sousa, que lamentou a escolha: “É um bocado chato. Vão perguntar por que repito a nomeação.” João Rodrigues não desarmou: “Vai ser uma chatice [...], o Benfica vai contestar isso”, respondeu, acrescentando: “O Duarte Gomes nem vê-lo… Olegários nem pensar.”
O QUE ELES DISSERAM
“Sr. presidente, está ocupado? Fala Veiga [...] Era um favorzinho … Como você é muito amigo…, a ver se podia dar-lhe uma chamadinha, para ver se corre bem. [...] É contra o União da Madeira, mas nunca se sabe.” José Veiga
“Nomeie o Devessa Neto que o acalma logo [Pinto de Sousa queixava-se que Vieira estava zangado].” João Rodrigues
“Eu precisava de uma ajudinha. Amanhã, ao meio-dia tenho de escolher os árbitros internacionais para a taça. [...] Precisava de dois nomes de árbitros que o Benfica considerasse.” Pinto Sousa
“Eu vou ligar ao Luís Filipe. [...] Já lhe ligo.” João Rodrigues
22/06/2007 Correio da Manha

ESCUTAS TELEFÓNICAS MOSTRAM UMA LUZ AO FUNDO DO TÚNEL
Afinal, o processo Apito Dourado não apanhou apenas dirigentes de clubes do Norte a pedir árbitros para os seus jogos. Embora de forma indirecta, através de João Rodrigues, o Benfica também quis escolher os seus árbitros. Mas nenhum destes pedidos deu origem a qualquer processo, nem sequer no grande dossier relativo a uma eventual viciação da classificação dos árbitros, ainda em análise pela equipa de Maria José Morgado.
As intercepções telefónicas, que são imensas, dão conta de diversos tipo de pressão do Benfica, na época de 2003/04, no sentido de contar com árbitros do seu agrado. Aliás, até era convicção de alguns presidentes de clubes da 1.ª Liga, como era o caso de João Bartolomeu, que garantiu que foi Luís Filipe Vieira quem colocou Luís Guilherme na presidência da Comissão de Arbitragem da Liga, exercendo, por consequência, alguma influência sobre ele.
Por exemplo, João Bartolomeu, numa das suas conversas com Pinto de Sousa, diz ter a certeza que é o Luís Filipe que tem influência sobre as nomeações feitas por Luís Guilherme, com o então presidente do Conselho de Arbitragem da FPF a acrescentar: “O Pinto da Costa não tem influência no Luís Guilherme.”
A propósito da nomeação de um árbitro para um jogo da U. Leiria, Bartolomeu diz que fez uma investigação que apurou que Pimenta Machado se encontrou com Luís Filipe Vieira, presumivelmente no sentido de ter Duarte Gomes como árbitro. Sobre este, Bartolomeu diz que é “um ladrão”. “O Duarte Gomes faz tudo o que o Vítor Pereira manda e o Vítor Pereira é uma das pessoas que protege o Guimarães”, desabafa Bartolomeu.
Mais informação na edição impressa de Record

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João Rodrigues escolhia árbitros para o SLB


Esta semana João Rodrigues, ex-presidente da FPF exibiu com orgulho o pin do SL Benfica, clube do seu coração, num programa de desporto da TVI24. Foi o pretexto ideal para recordar o seu envolvimento no processo Apito Dourado.

Os árbitros para o Benfica eram combinados com João Rodrigues, ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol e conhecido benfiquista.

Pinto de Sousa telefonava regularmente àquele dirigente para que fosse ele a contactar Luís Filipe Vieira no sentido de se acertar qual o melhor árbitro para os encontros. Exemplos no processo ‘Apito Dourado’ da existência dessas conversas abundam. O que os dois diziam entre si é que não está documentado, por João Rodrigues e Luís Filipe Vieira nunca terem tido o telefone sob escuta.

José Veiga, ex-director-geral do Benfica mas ainda hoje o homem forte do futebol, foi também uma personagem central no ‘Apito Dourado’. A sua relação com Pinto de Sousa e Valentim Loureiro era aparentemente boa e os pedidos são inúmeros. Desde a resolução de situações ligadas ao Benfica até árbitros para o Estoril ou casos envolvendo a sua vida pessoal (como a situação onde foi apanhado em excesso de velocidade e que o levou e pedir a Valentim que evitasse a apreensão da sua carta de condução).

Nos inúmeros volumes do ‘Apito Dourado’ só há uma escuta telefónica onde o interveniente é Luís Filipe Vieira. Trata-se de um jogo da Taça de Portugal, onde o presidente do Benfica diz a Valentim Loureiro que quer João Ferreira como árbitro.

Os dirigentes do Sporting não foram apanhados em nenhuma escuta comprometedora.

“ELE QUER O ÁRBITRO DO BELENENSES”

Pinto de Sousa pediu a João Rodrigues para falar com Vieira a propósito da nomeação do árbitro para a meia-final da Taça de Portugal da época 2003/2004, que ia pôr em confronto o Benfica e o Belenenses. Vieira terá dito que queria o árbitro que apitara o mesmo encontro para o campeonato.

“Ele ficou doido. Quer o do Belenenses”, disse João Rodrigues a Pinto de Sousa, que lamentou a escolha: “É um bocado chato. Vão perguntar por que repito a nomeação.” João Rodrigues não desarmou: “Vai ser uma chatice [...], o Benfica vai contestar isso”, respondeu, acrescentando: “O Duarte Gomes nem vê-lo… Olegários nem pensar.”

O QUE ELES DISSERAM

“Sr. presidente, está ocupado? Fala Veiga [...] Era um favorzinho … Como você é muito amigo…, a ver se podia dar-lhe uma chamadinha, para ver se corre bem. [...] É contra o União da Madeira, mas nunca se sabe.” José Veiga

“Nomeie o Devessa Neto que o acalma logo [Pinto de Sousa queixava-se que Vieira estava zangado].” João Rodrigues

“Eu precisava de uma ajudinha. Amanhã, ao meio-dia tenho de escolher os árbitros internacionais para a taça. [...] Precisava de dois nomes de árbitros que o Benfica considerasse.” Pinto Sousa

“Eu vou ligar ao Luís Filipe. [...] Já lhe ligo.” João Rodrigues

22/06/2007 Correio da Manha


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Apito Dourado: Benfica também pedia árbitros


ESCUTAS TELEFÓNICAS MOSTRAM UMA LUZ AO FUNDO DO TÚNEL

Afinal, o processo Apito Dourado não apanhou apenas dirigentes de clubes do Norte a pedir árbitros para os seus jogos. Embora de forma indirecta, através de João Rodrigues, o Benfica também quis escolher os seus árbitros. Mas nenhum destes pedidos deu origem a qualquer processo, nem sequer no grande dossier relativo a uma eventual viciação da classificação dos árbitros, ainda em análise pela equipa de Maria José Morgado.

As intercepções telefónicas, que são imensas, dão conta de diversos tipo de pressão do Benfica, na época de 2003/04, no sentido de contar com árbitros do seu agrado. Aliás, até era convicção de alguns presidentes de clubes da 1.ª Liga, como era o caso de João Bartolomeu, que garantiu que foi Luís Filipe Vieira quem colocou Luís Guilherme na presidência da Comissão de Arbitragem da Liga, exercendo, por consequência, alguma influência sobre ele.

Por exemplo, João Bartolomeu, numa das suas conversas com Pinto de Sousa, diz ter a certeza que é o Luís Filipe que tem influência sobre as nomeações feitas por Luís Guilherme, com o então presidente do Conselho de Arbitragem da FPF a acrescentar: “O Pinto da Costa não tem influência no Luís Guilherme.”

A propósito da nomeação de um árbitro para um jogo da U. Leiria, Bartolomeu diz que fez uma investigação que apurou que Pimenta Machado se encontrou com Luís Filipe Vieira, presumivelmente no sentido de ter Duarte Gomes como árbitro. Sobre este, Bartolomeu diz que é “um ladrão”. “O Duarte Gomes faz tudo o que o Vítor Pereira manda e o Vítor Pereira é uma das pessoas que protege o Guimarães”, desabafa Bartolomeu.

Mais informação na edição impressa de Record

Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
Data: Sabado, 23 Junho de 2007 – 08:10